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19 de setembro de 2013

DOIS MARES BEM DISTINTOS....

DOIS MARES BEM DISTINTOS



Narra o escritor Bruce Barton que, na

Palestina, existem dois mares bem distintos.

 

O primeiro deles é fresco e cheio de peixes.

Possui margens adornadas com bonitas plantas

e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus

galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes

nas águas saudáveis para se dessedentarem.

 

Suas praias são acolhedoras e as crianças

brincam felizes e tranquilas.

 

Esse mar de borbulhantes águas é constituído

pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.

 

As aves constroem os seus ninhos, enchendo

com seus cantos a paisagem de paz e de risos.

Os homens edificam suas casas nas redondezas

para usufruírem dessa classe de vida.

 

Mas, o rio Jordão prossegue para além,

em direção ao sul, em direção a outro mar.

 

Ali tudo parece tristeza. Não há canto de

pássaros, nem risos de crianças.

Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.

 

Os viajantes escolhem outras rotas,

desviando-se desse mar de águas não buscadas

por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.

 

Se ambos os mares recebem as águas do mesmo

rio, o generoso Jordão, por que haverá

entre ambos tanta diferença?

 

Num, tudo canta a vida,

noutro parece pairar a morte.

 

Não é o rio Jordão o culpado, nem causa

é o solo sobre o qual estão,

ou os campos que os rodeiam.

 

A diferença está em que o Mar da Galileia recebe

o rio, mas não detém as suas águas, permitindo

que toda gota que entre, também saia, adiante.

 

Nele, o dar e receber são iguais.

 

O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas

as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali

fica. Nele não há nenhum impulso generoso.

A água não corre, a vida não prossegue, tudo para.

 

O Mar da Galileia dá de forma incessante

e vive de maneira abundante.

 

O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.

 

* * *

 

Tecendo um paralelo entre o coração

humano e os dois mares descritos,

podemos logo reconhecer se temos uma alma

generosa igual ao Mar da Galileia ou

avarenta e ciosa qual o Mar Morto.

 

Os que estamos habituados a distribuir os

dons e talentos que a Divindade nos concede,

somos os seres agraciados com a alegria de

viver, farto círculo de amigos,

flores de carinho e folhagens de ternura.

 

Se nos habituamos a viver sós, sem nada

repartir, dividir ou partilhar, estamos

semeando solidão à nossa volta, tristeza

e desamparo, porque a vida é qual imensa

seara que retribui a sementeira,

de acordo com os grãos cultivados.

 

Água parada apodrece... a vida também!!!

Fonte: http://mensagensdiariaspravc.blogspot.com.br


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