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25 de março de 2012

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Síndrome do Pânico: Como um psicólogo pode ajudar
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É um ataque repentino de pânico, ou seja, de repente sentem-se algumas alterações no corpo, que causam desconforto e medo de morrer de um ataque cardíaco, derrame ou coisa parecida. Neste momento, a pessoa se desconecta do mundo e passa a perceber somente as reações do seu corpo. Uma vez em pânico ela vai sentir sensações sufocantes como dor no peito, falta de ar, formigamento nas mãos e passa a acreditar que esta tendo um treco, são sensações horríveis e reais. É muito comum a pessoa sair abruptamente do local e procurar ajuda num pronto socorro. O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por 80% das crises de pânico. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulante do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.
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A síndrome do pânico acomete, principalmente, mulheres ( na proporção de 2:1 em relação aos homens) no final da adolescência e início da juventude, mas pode ocorrer em qualquer idade.
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A partir da primeira crise síndrome do pânico é comum o medo e a ansiedade antecipatória de ter outra parecida. A pessoa passa a ter medo de sentir medo e começa a restringir alguns locais ou situações que possam colocá-lo novamente em pânico, é o que chamamos de fobia. Além desta ansiedade e de várias fobias, o portador também se preocupa em evitar lugares cheios demais, ou muito fechados que não dá para fugir se precisar de ajuda imediata, agora fobia.
Muitas vezes o portador de pânico pode ser visto como uma pessoa medrosa, fraca e às vezes as pessoas não têm muita paciência, principalmente se já foram feitos vários exames e nada foi detectado.
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SINTOMAS DA SÍNDROME DO PÂNICO
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A pessoa está numa situação de tranqüilidade. Em casa, vendo TV, lendo ou conversando com amigos. De repente “aquilo” VEM! Uma sensação horrível de terror, vindo aparentemente do nada, toma conta dela. O coração dispara, há sensação de sufocação, tontura, tremores, as pernas ficam bambas e ele acha que vai morrer ter um ataque cardíaco, ficar louca ou perder o controle. Essa sensação terrível, das mais angustiantes narradas pelo ser humano, dura cerca dez minutos entre o inicio e o final. É o chamado ataque de pânico. Se esta pessoa apresentar um único ataque seguido de medo de ter outro ou se os ataques se repetirem ela desenvolve o Transtorno de Pânico.
Os principais sintomas da síndrome do pânico são: taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tontura, sensação que vai desmaiar ter um enfarto, derrame, pressão na cabeça, sensação que o ambiente é estranho (perigoso), perigo de morte, medo de sair de casa, medo de fazer as coisas mais simples como viajar, dirigir, ir a lugares com muita gente, cinema, feiras e etc.
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CAUSAS DA SÍNDROME DO PÂNICO
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O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por 80% das crises de pânico. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulante do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.
- Abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool.
- Reação a um stress ou situação difícil. - Predisposição genética
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TRATAMENTO DA SÍNDROME DO PÂNICO
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Sem tratamento adequado, a síndrome do pânico é altamente incapacitante. No tratamento da síndrome do pânico, são utilizados medicamentos para a crise de pânico, habitualmente antidepressivos, acompanhado de Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Para as seqüelas da síndrome do pânico, nos medos decorrentes, a medicação não atua. O tratamento de escolha da síndrome do pânico é a psicoterapia comportamental e cognitiva. O mesmo se aplica ao trabalho necessário para reconduzir o paciente à sua vida normal.
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Quais são as chances de recuperação no tratamento da síndrome do pânico?
Apesar da gravidade dos sintomas, a síndrome do pânico mostra bom prognóstico ao tratamento: cerca de 70 a 90% de recuperação. Mas o INMH (Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA) adverte que apenas um terço das pessoas que tem síndrome do pânico recebe tratamento adequado.
Desse modo, percebe-se a necessidade de se procurar auxilio de um psicólogo quando o individuo se vê acometido pela síndrome do pânico. A psicoterapia ajuda a trabalhar a ansiedade, as fobias e mudar a atitude perante a doença. O entrosamento e a vontade de se curar do paciente é fundamental para o tratamento da síndrome do pânico. Pode ser necessário também iniciar um tratamento psiquiátrico, com antidepressivos e ou ansiolíticos, para acabar com os efeitos físicos, provocados pelo desequilíbrio bioquímico.
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PSICÓLOGA NELLY SILVA - CRP: 3650

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