O velho se chamava Fleming e era um pobre fazendeiro escocês. Um dia, enquanto trabalhava, ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um pântano nas proximidades. Largou suas ferramentas e correu em direção aos gritos. Lá chegando, encontrou enlameado até a cintura, um menino gritando e tentando se safar da morte. O fazendeiro salvou o rapaz de uma morte lenta e terrível.
No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chega à humilde casa do camponês. Um nobre, elegantemente vestido, sai e se apresenta como o pai do menino que o fazendeiro tinha salvado.
- Eu quero recompensá-lo por você salvar a vida do meu filho - disse o nobre.
- Não, eu não posso aceitar pagamento algum pelo que fiz - respondeu o fazendeiro.
Naquele momento, o filho do fazendeiro veio à porta do casebre.
- É seu filho? - perguntou o nobre.
- Sim - respondeu orgulhosamente o fazendeiro.
- Pois eu lhe faço uma proposta: deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz for como o seu pai, crescerá e será um homem do qual você ainda terá muito orgulho.
E assim foi. Tempos depois, o filho do fazendeiro formou-se no St. Mary's Hospital Medical School de Londres e ficou conhecido no mundo todo como o notável Sr. Alexander Fleming, um dos descobridores da penicilina e prêmio Nobel de 1945.
Anos depois, aquele mesmo filho do nobre FICOU doente, com pneumonia. E o que o salvou? A penicilina. O nome do nobre que educou Alexander Fleming? Sr. Randolph Churchill. O nome do filho dele? Winston Churchill...
"A gente colhe o que planta". O velho Fleming salvou um menino. O pai do menino educou seu filho. Esse filho, depois, salvaria a vida de quem o educou. E assim vai... A vida tem suas supressas, sim, mas, a maior parte do que nos acontece é previsível. Invistamos, então, em nosso futuro: plantemos boas coisas e colheremos o dobro, o triplo, o cêntuplo do que semearmos.
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