MARCAM O INÍCIO DAS ATIVIDADES DO CLUBE ESTRELA DA TARDE.
Na última quarta-feira (19), houve a primeira reunião do ano com os idosos que são cadastrados no grupo da terceira idade.
O encontro aconteceu no Centro de Convivência do Idoso, e contou com a presença do Administrador Paroquial padre João Ribeiro, que celebrou a Missa de Abertura, dando assim início a programação do ano de 2013. A principal meta foi fazer a reapresentação da equipe e informar a metodologia de trabalho no decorrer do ano
Segundo o presidente do clube da terceira Idade Estrela da Tarde José Marzagão, (Teixerinha) este encontro, além de ser o marco de abertura das atividades, o encontro, simbolizou também a paz e a união entre os membros.
Além da programação apresentada, foi destacado que Devanil Lourenço Costa, formado em Educação Física, fará junto aos idosos um trabalho visando e garantindo uma qualidade de vida melhor aos membros.
CALENDÁRIO DAS REUNIÕES DO GRUPO DE IDOSOS – 2013
20 de Fevereiro
13 e 27 de Março
10 e 24 de Abril
08 e 22 de Maio
12 e 26 de Junho
10 e 24 de Julho
14 e 28 de Agosto
11 e 25 de Setembro
09 e 23 Outubro
13 e 27 de novembro
Nosso Portal agradece o convite do senhor José Marzagão (Teixeirinha) - Presidente do Clube da Terceira Idade Estrela da Tarde.
Mensagem do nosso portal às pessoas que realmente fazem a diferença e merecem ser destacadas
NOSSOS QUERIDOS
Nossos pais (heróis), e mães (rainhas do lar), pensaram assim quando crianças. Enfim passamos boa parte da nossa mísera existência, cultivando estes modelos perfeitos e eles o são. Mas, num belo dia, o pai, que em nossa concepção é o herói começa há passar o tempo todo cabisbaixo, pensativo, saudosista, resmungando baixinho e puxando uns assuntos, sem pé nem cabeça. A rainha do lar começa a ter dificuldade de concluir os afazeres domésticos, esquece o que estava fazendo, deixa as frases pela metade e dá para “implicar” com tudo.
Inevitavelmente vem aquela interrogação:
O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra? Como podem ter ficado tão ranzinzas e impertinentes assim?
A resposta é muito simples:
Nossos queridos fizeram 70 anos. Nossos pais envelheceram. O pior é que não nos damos conta que ninguém nos preparou para isso. Um belo dia, eles perdem a “elegância”, ficam mais sensíveis e dependentes e adquirem umas” manias bobas”. Mostram-se cansados de cuidar dos outros e de viver uma vida toda como exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que, para isso, muitas vezes eles precisem recorrer a uma chantagenzinha emocional.
Eles têm muitos caminhos percorridos, dão-nos a impressão que sabem de tudo, e de fato sabem mesmo e o que não sabem eles inventam. Não se dão mais ao luxo de fazerem planos mirabolantes e em longo prazo, agora se dedicam a pequenas aventuras, como comer escondidas aquelas guloseimas que o médico proibiu. Ficam tristes de repente, voltam com frequência à lembrança do passado e esquece-se do que aconteceu em menos de dez minutos. Mas não estão caducos:
Caducos somos nós os filhos espertalhões, que relutam em aceitar o ciclo da vida, ou seja, nossos queridos envelheceram!
Sou da opinião que é muito complicado aceitar que nossos heróis e rainhas já não estão no controle da situação, estão envelhecidos, estão frágeis, vulneráveis e um pouco esquecidos. Precisamos aceitar que eles têm este direito. Não podemos seguir exigindo deles a energia de outrora. Precisamos admitir suas fraquezas, seu desânimo e não deixar a irritação se apoderar de nós.
Se eles se atrapalham com a mídia, ou com tantos badulaques num celular e até quando usam expressões em desuso: calça de brim? frege? auto de praça? Temos a cara-de-pau de corrigi-los
Precisamos é tomar consciência e aceitar, com paciência e serenidade, o fato de que nossos queridos passaram a adotar um ritmo mais lento com o passar dos anos, e não ficarmos irritados por “eles terem traído nossa confiança”, a confiança de que seriam eternamente nossos “indestrutíveis super-heróis”.
Somos protagonistas de discussões inúteis, que não levam a nada, entristecemos o coração de nossos queridos e os incomodamos com nossa arrogância e petulância para que tudo siga como sempre foi. Essa nossa intolerância só pode significar uma coisa:
Temos medo. Medo de perdê-los e medo de perdermos a nós mesmos, medo de saber que um dia também deixaremos de ser jovens. Medo de tomarmos consciência que o TEMPO é uma grande enrascada.
Repentinamente vem a certeza:
Nossos queridos nos ensinaram tudo, a tirar proveito de cada etapa da vida, mas não nos ensinaram aceitar as etapas dos outros, ainda mais quando os “outros” são papai e mamãe, nossas razões de viver, nossos alicerces, aqueles que aprendemos que sempre podíamos contar quem sempre estariam a nos esperar e que, agora, estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
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