Todos nós, em algum momento, somos juízes dos outros, mas nunca de nós mesmos, pois é difícil julgar nossas próprias ações. Na verdade, ninguém gosta de ser julgado, mas a todo instante estamos julgando nosso semelhante, nas suas atitudes, nos seus gestos, na sua postura, no seu silêncio, enfim, julgamos o tempo todo e por todos os motivos.
Devemos tomar cuidado com essa atitude para não sofrermos consequências espirituais. A Bíblia diz: “Não julgueis para não ser julgado, porque com a medida que tu julgares será julgado”.
Entre os vários julgamentos, devemos ter muito cuidado com um tipo em particular: o julgamento precipitado, aquele que fazemos sem o conhecimento dos fatos causando depois arrependimento, constrangimentos e transtornos às vezes irreversíveis.
“Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã, ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho: Mas que ruim isto ter acontecido, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu: Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. – O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho. Quinze dias após, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E trouxera alguns cavalos selvagens consigo. Novamente, as pessoas se reuniram e disseram: Velho, você tinha razão. Não era mesmo ruim. E o velho disse: Vocês estão se precipitando de novo?
Quem pode dizer se é bom ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta. O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: E não é que tinha razão, velho? Foi horrível seu único filho perder o uso das duas pernas. E o velho disse: Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é bom ou ruim. Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram para a guerra, morreram…”
Quem é obcecado por julgar sempre leva a conclusões precipitadas. Deus nos orienta a não julgar o nosso próximo de modo precipitado, observe: “Não julguem apenas, pela a aparência, mas, façam julgamentos justos”.
Jo 7: 24.
Devemos tomar cuidado com nossas atitudes, pense, pondere, avalie, analise para depois agir de forma acertada. Não se apresse em julgar prejudicando pessoas inocentes, antes peça a Deus direção de todas as situações de sua vida, pois o primeiro princípio para tomar boas decisões é conseguir observar todos os fatos. A Bíblia diz: “Responder antes de ouvir, mostra que é tolo e passa vergonha”.
Pv: 18:13.
Confie em Deus e não em si mesmo, a Bíblia diz: “Assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens. Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas”.
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