Havia uma moça que tinha o vício de roer unha. Um dia ela estava em uma festinha com sua colega, a festa com muita gente e ela lá roendo unha. Porque a pessoa que tem o hábito de roer unhas esconde, mas sempre dá um jeito de roer.
Uma amiga lhe disse:
_ Que coisa feia você estar sempre a roer unha!
_ Mas você também roía unha!
_ Oh, olhe as minhas unhas!
_ Como você conseguiu parar?
_ Ioga.
_ Ioga?
_ Lembra como eu era nervosa, agitada, não tinha paz? Roer unha é manifestação da ansiedade. Mas agora eu aprendi o autocontrole. Faz ioga também.
_ Será que resolve?
_ Comigo resolveu.
Aí ela foi fazer ioga. Depois de seis meses elas se encontraram, a primeira coisa da amiga foi olhar na mão dela.
_ Oh!
_ São de verdade essas unhas? Não são postiças não?
_ Não! São verdadeiras. Eu fui fazer ioga e foi uma maravilha. Depois que eu fiz ioga eu consigo roer a unha do pé.
A paz que o mundo dá é assim, é treinar ioga para deixar de roer a unha da mão para roer a unha do pé.
Paz não é apatia, paz não é essa indiferença. Quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo jamais é indiferente. Quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo não pode ficar na maior paz vendo o sofrimento de alguém. Quem se deixa conduzir pelo Espírito Santo vai arregaçar as mangas e fazer alguma coisa, vai trabalhar.
Semear a paz é no trabalho, é no dia-a-dia. Mas isso exige muito mais do que treinamento de expiração e inspiração. Muito mais do que sentar no calcanhar e do que aprender a roer a unha do pé para não roer a unha da mão. A paz é uma experiência que nos leva a uma grande transformação.
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