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19 de abril de 2012

Metade dos jovens entre 12 e 17 anos já provou bebida alcoólica





Pesquisas recentes apontam que 48% dos jovens entre 12 e 17 anos já experimentou algum tipo de bebida alcoólica, enquanto que 5,2% apresentam alguma dependência química. Esses dados alarmantes refletem a realidade social do adolescente brasileiro e é fato o consumo alcoólico cada vez mais cedo. No entanto, quais são pretextos decorrentes dos futuros alcoólatras? A resposta pode estar no desejo de ser aceito perante a sociedade.

A interação com outras pessoas demanda algumas imposições características do universo jovem. Sabe-se que, para ser incluído em determinado grupo, o adolescente tende a praticar algumas ações como beber, que até então não era prática comum em sua realidade. Se o seu grupo de amigos deseja se reunir para beber algumas cervejas, o indivíduo faz o mesmo sentindo-se acolhido e passa a viver em estado de euforia, apresentando os primeiros indícios de problemas mais sérios com a bebida.

Para a psiquiatra e pesquisadora do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Magda Vaissman, o álcool é visto pela sociedade como um tipo de celebração e é a partir daí que o jovem demonstra os problemas iniciais. “O jovem associa o consumo da bebida com glamour aliado ao desejo de ser adulto. Um dos rituais contemporâneos refere-se ao consumo exagerado do álcool, o chamado “primeiro porre”, revela a médica.

Mesmo que alguns fatores como o contexto familiar, o cultural, o econômico e a própria curiosidade sobre a bebida também contribuam para os elevados dados das estatísticas, ainda é notável a pressão que os amigos exercem para a aceitação de um novo membro em seu grupo. Outro processo determinante quanto à influência negativa da substância são as propagandas midiáticas, que exibem imagens de momentos felizes associados ao consumo exacerbado, levando o jovem a inserir esse contexto de felicidade e aceitação em sua vida.

DA EUFORIA À DEPENDÊNCIA
Em um primeiro momento, o álcool atua como um agente de desibinição e favorecimento na socialização. No entanto, é complexo fazer o jovem compreender que, a longo prazo, essa substância opera como responsável pelo surgimento de doenças crônicas, como a cirrose, que matou o ex-jogador e Dr. Sócrates, no último dia 4 de dezembro. Portanto, quanto mais cedo se dá a iniciação ao álcool, maiores as chances de tornar-se um dependente químico.

Fato chocante que tem sido visto frequentemente é o número de meninas que estão bebendo. “As garotas são mais precoces que os garotos em todos os sentidos e, enquanto os meninos só querem jogar vídeo-game, as meninas desejam ser mais velhas, agir como adultas, pura e simplesmente por uma questão de status”, adverte Magda Vaissman.

Pelo bem ou pelo mal, a solução é afastar esses jovens dos motivos que os levam a esta prática, seja a influência dos amigos, dos meios midiáticos ou contexto do qual está inserido. A solução, segundo a psiquiatra, compete aos pais, visto que é função deles alertar e conscientizar seus filhos dos perigos e consequências advindos das bebidas alcóolicas.

Fonte -Portal Saúde em Pauta

Um comentário :

  1. Como pessoas conscientes de uma uma sociedade que exclui ao invés de incluir, devemos resgatar os valores familiares, valores cristãos, para que possamos ter crianças e jovens sarados, curados pela misericórdia de nosso Deus. Nossas crianças estão deixando de ser crianças, estão se tornando pessoas angustiadas, depressivas, dependentes de coisas que só lhes trazem mais angústias e distanciamento, principalmente de Deus e da família. Muitas vezes ficamos nos perguntando: De quem é a culpa, mas pouco fazemos para mudar esse perfil. Cabe-nos fazer nossa parte.
    Cuidado pais! Quando manda que seu filho busque uma bebida alcoólica, acenda um cigarro ou você mesmo dá um pouquinho de bebida para ele, dizendo que é gostoso. depois não reclame...

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Obrigado por fazer este comentário, felicidades. Marcelo.